A fabricante chinesa Xiaomi deve mesmo lançar a própria linha de processadores para dispositivos móveis em breve. A informação é da Bloomberg, que obteve acesso a fontes que detalharam a estragégia da companhia.

De acordo com a reportagem, a produção em massa dos chips para smartphones começa já em 2025, o que significa que esse deve ser também o ano de estreia do componente em produtos comercializados. A empresa também já está independente no ramo dos sistemas operacionais, graças ao recente HyperOS 2.

Ao encomendar a fabricação de processadores de design interno, a marca se junta a nomes de concorrentes como Google (da linha Tensor), Apple (dos modelos A e M), Samsung (da família Exynos) e Huawei (com os Kirin) — todas elas com uso total ou parcial de chips próprios.

Até o momento, a Xiaomi não comentou oficialmente o assunto. Os smartphones mais recentes da marca, os modelos Xiaomi 15 e 15 Pro, trazem o Snapdragon 8 Elite como processador.

Qual a importância de fazer o próprio processador?

Caso siga adiante com o plano, isso significa que a Xiaomi passará a depender menos de encomendas das fabricantes Qualcomm e MediaTek. Ambas são as líderes no mercado de semicondutores para dispositivos móveis e presença constante em dispositivos com Android dos mais variados segmentos.

A alteração pode fazer com que os aparelhos da companhia tenham o desempenho ainda mais otimizado, já que passarão a operar com um chip destinado para funcionar nesses mesmos dispositivos. Fora celulares e tablets, os componentes podem ser usados em outros aparelhos, incluindo até o carro elétrico da marca.

A Redmi é a subsidiária mais famosa da Xiaomi. (Imagem: GettyImages)
A Redmi é a subsidiária mais famosa da Xiaomi. (Imagem: GettyImages)

O passo da Xiaomi também pode ter um fator político. As crescentes tensões comerciais entre China e Estados Unidos pode aumentar o custo de alianças com a norte-americana Qualcomm, por exemplo, enquanto a produção local significaria um maior investimento no próprio mercado chinês.

Até agora, não se sabe quem fará a fabricação dos chips — a taiwanesa TSMC, que é a atual líder do setor, pode ser a escolhida e gerar ainda mais descontentamentos dos norte-americanos.

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