O governo Trump anunciou mudanças no programa federal de US$ 42 bilhões destinado à expansão da banda larga nos EUA. A nova abordagem, descrita como “tecnologicamente neutra”, remove a preferência por redes de fibra óptica e pode abrir caminho para serviços via satélite, como o Starlink, de Elon Musk. Antes, as regras priorizavam conexões terrestres, consideradas mais rápidas e estáveis.

A mudança levanta polêmicas. Musk, que assessora Trump em iniciativas de eficiência governamental, é dono da SpaceX, responsável pelo Starlink, o que gera questionamentos sobre conflito de interesses. O programa ainda não distribuiu nenhum recurso, e críticos dizem que burocracias atrasaram sua implementação. Por outro lado, defensores da fibra argumentam que a nova medida pode comprometer a qualidade da internet oferecida.

O histórico não ajuda: em 2023, a FCC negou quase US$ 900 milhões em subsídios ao Starlink, alegando que o serviço não atendia aos padrões exigidos. Agora, com o novo direcionamento do governo, Musk pode finalmente conseguir uma fatia desse bolo. 

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