Lançado nesta sexta-feira (14) pela Netflix, The Electric State é um novo filme original do streaming que reúne um elenco e uma equipe de produção de primeiro escalão. Dirigido pelos irmãos Russo (Capitão América: Guerra Civil, Vingadores: Ultimato), o longa-metragem traz Millie Bobby Brown (Stranger Things) como sua protagonista.

Com Chris Pratt, Ke Huy Quan, Jason Alexander, Woody Harrelsen, Anthony Mackie, Brian Cox, Jenny Slate, Giancarlo Esposito e Stanley Tucci no elenco, a produção conta a história de um mundo futurista com elementos distópicos. Em um cenário no qual boa parte da humanidade decidiu escapar da realidade, a protagonista decide acompanhar um robô em busca de seu irmão perdido.

O filme é uma adaptação da graphic novel de mesmo nome, escrita e ilustrada pelo artista sueco Simon Stalenhag. E, assim como acontece na obra original, que revela detalhes sobre seu mundo aos poucos, o novo longa-metragem também traz um encerramento que dá espaço para muitos questionamentos.

O que acontece em The Electric State?

O novo filme da Netflix se passa em uma versão alternativa de 1994, em um mundo no qual a humanidade travou há muito tempo uma batalha contra robôs. Embora as criaturas mecânicas não tenham sido extintas, elas acabaram sendo restritas a um único lugar do planeta, onde podem continuar operando sem serem ameaçadas.

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Nesse cenário, a jovem Michelle (Brown) é visitada por Cosmo, uma criatura mecânica com voz de Alan Tudyc que trabalha como emissária de Christopher (Woody Norman), irmão perdido da protagonista. Com a ajuda de Keats (Chris Pratt), a personagem decide embarcar em uma jornada para descobrir o que realmente aconteceu com o familiar que julgava ter perdido há anos.

Essa missão leva os três até a empresa Sentre, responsável por afirmar no passado que Christopher estava morto. Na verdade, o jovem acabou sendo preso pelo líder da corporação, Ethan Skate (Tucci), que detectou nele uma grande capacidade mental — e o transformou na base do Neurocaster, rede virtual que possibilitou o controle de vários drones mecânicos e a criação de um mundo alternativo.

Mesmo preso, Christopher continuou sendo capaz de se comunicar com o mundo externo graças à ajuda do Dr Amherst (Ke Huy Quan), que se arrependeu dos experimentos feitos no garoto. Isso significa que Cosmo não somente é um enviado do irmão de Michelle, como tem dentro de si toda a sua consciência.

História traz um grande sacrifício

Mesmo com Cosmo sendo capturado pelo Coronel Marshall Bradbury (Giancarlo Esposito) e o Dr Amherst sendo morto, Millie consegue se unir a seu irmão dentro de um espaço virtual. No entanto, ele avisa que é tarde demais para uma fuga: seu corpo está ligado de forma tão integral à rede da Sentre que não há mais como separá-los.

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Enquanto eles discutem o que fazer, acontece uma grande batalha fora da sede da empresa, na qual um exército de robôs batalha contra os drones controlados pelo Neurocaster.  Mesmo com a ajuda do arrependido Coronel Marshall, os rebeldes estão em desvantagem — a única chance de vencer é desconectar Christopher, o que também vai resultar em sua morte.

A grande custo pessoal, a protagonista toma essa decisão e liberta seu irmão, o que desabilita todos os drones da Sentre. No entanto, Skate não é morto por Mr Peanut, líder da rebelião de robôs, mas acaba sendo preso após imagens dos experimentos que realizou com o corpo do garoto se tornarem públicos.

Christopher está vivo no final de The Electric State?

No final de The Electric State, Michelle grava um vídeo convidando as pessoas que estavam presas no mundo virtual criado pela Sentre a sair de suas casas e viver a vida real. Ela também afirma que, junto com Keats e com os robôs que viraram seus amigos, está disposta a receber de braços abertos todos que desejam ajudá-los a construir uma nova comunidade.

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A cena final do filme dá entender que Christopher, habitando novamente o corpo de Cosmo, pode se juntar a eles. Nela, vemos o mecanismo jogado em um ferro-velho, mas aparentemente reagindo à presença de cachorros que se aproximam dele — mas os créditos começam a rolar no momento que parece confirmar que ainda há vida dentro da máquina.

O encerramento é ligeiramente diferente daquele visto na graphic novel, que é mais aberta sobre o destino do irmão de Michelle. Enquanto na obra original cabe aos leitores decidirem se ele está vivo ou não, a adaptação da Netflix decidiu ser um pouco mais esperançosa, indicando que o sacrifício feito pelo jovem não significou o fim de sua existência.

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