Com estreia programada para abril deste ano, a segunda temporada de The Last of Us deve seguir caminhos semelhantes aos dos primeiros episódios. Isso significa que, embora a série da HBO vá continuar sendo fiel aos games da Naughty Dog, ela não vai seguir todos os seus eventos à risca.
A principal mudança da trama deve ser em relação ao ritmo da narrativa, que será um pouco mais lento do que o visto nos jogos para PlayStation 4 e 5. Enquanto The Last of Us 2 traz duas partes claramente divididas em sua história, mostrando o lado das duas protagonistas, o caminho na série deve ser diferente.
Segundo os showrunners Neil Druckmann e Craig Mazin, isso vai permitir que a adaptação desenvolva melhor alguns eventos e se encaixe nos planos que envolvem a produção de um total de até quatro temporadas.
The Last of Us pode desenvolver melhor alguns eventos
A decisão de explorar os eventos de The Last of Us: Part II de forma um pouco mais lenta pode acabar sendo benéfica para a adaptação da HBO. Apesar de o jogo ter sido elogiado, alguns jogadores ficaram incomodados com o ritmo intenso de sua narrativa, especialmente pelo fato de ela não dedicar muito tempo para o desenvolvimento de Abby antes de colocar o jogador na pele da personagem.
A série promete mudar isso, dando mais espaço para que a personagem seja conhecida pelo público antes de ela realizar um ato que deve chocar muitas pessoas. Ao mesmo tempo, a série da HBO vai seguir o exemplo da primeira temporada e vai introduzir figuras que não estão presentes nos jogos.
Um deles vai ser interpretado por Catherine O’Hara, cujo personagem ainda não ganhou um nome ou descrição oficial. Da mesma forma, os fãs podem esperar por algumas mudanças em trechos da narrativa, fazendo com que a produção da HBO ganhe características próprias e não seja uma mera repetição do material original.
Um bom exemplo de como isso pode funcionar bem é o episódio Long, Long Time da primeira temporada. Estrelado por Nick Offerman (Bill) e Murray Bartlett (Frank), ele mudou bastante a dinâmica entre os dois personagens, que foram mostrados como amantes que desenvolveram seu relacionamento durante um evento que destruiu o mundo.
A série vai apostar em mais criaturas
Outra mudança que já havia sido prometida por Mazin e Druckmann vem na forma da inclusão de uma quantidade maior de criaturas. Embora estivessem presentes na primeira temporada, os infectados por um misterioso fungo mutante surgiam de forma pontual, o que diminuiu um pouco a sensação de que eles eram uma grande ameaça.
Os materiais promocionais da segunda temporada já confirmaram que os infectados vão ter uma presença mais intensa e vão participar de uma cena que promete ser marcante. Nela, uma horda de mortos-vivos se aproxima da cidade de Jackson, que é conhecida por ser totalmente impenetrável em suas defesas.
Enquanto isso não acontece nos games, a presença do evento na série de The Last of Us deve ser um bom exemplo de como os showrunners vão expandir a narrativa e dar um ritmo diferente a ela. No entanto, a presença de mais criaturas não vai mudar o fato de que, no universo da série, os humanos continuam sendo os verdadeiros vilões e quem realmente deve gerar temor.
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