Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos formalmente na última segunda-feira (20) — e em seguida já seguiu para o salão oval da Casa Branca para assinar uma série de ordens executivas logo no primeiro dia de governo. Algumas delas, inclusive, podem acabar impactando o mercado de videogames de uma forma significativa.
Após tomar posse, Trump disse que seu governo estava revisando acordos comerciais existentes com os países vizinhos, como Canadá e México — bem como a China. A intenção do novo presidente, segundo a Reuters, é impor a esses países taxas de 25% sobre importações logo no dia 1º de fevereiro.
Jogos físicos podem ficar ainda mais caros com novas taxas impostas por Trump
Segundo Mat Piscatella, diretor executivo da agência Circana, as ameaças tarifárias impostas por Trump podem impactar a indústria de games de forma significativa — principalmente no que diz respeito às vendas de jogos físicos.
“Com tarifas de 25% sobre importações do México a caminho, posso prever uma queda acentuada no número de jogos baseados em disco que são lançados fisicamente nos EUA, já que grande parte dessa infraestrutura de produção está no México”, escreveu Piscatella no Bluesky.
Caso a nova tarifa entre em vigor em fevereiro, Piscatella prevê que “os preços sugeridos pelo fabricante digital aumentem para permanecer na paridade de preço com os jogos físicos”. E conclui: “Mas quem sabe. De qualquer forma, nada disso é bom para o mercado de jogos físicos”.
Além dos videogames, ordens de Trump também afetarão mercado tecnológico dos EUA
Para além das fronteiras dos videogames, outras ordens executivas de Trump logo no primeiro dia de presidência também afetarão o mercado tecnológico dos Estados Unidos em diferentes instâncias.
Algumas delas incluem a suspensão das políticas de incentivo a carros elétricos e estações de recarga espalhadas pelos EUA. O bilionário sugeriu que pretende “promover a verdadeira escolha ao consumidor” e cortar descontos oferecidos durante a gestão de Biden.
Além disso, Trump também derrubou a regulamentação de inteligências artificiais em território norte-americano. Com isso, as grandes empresas de tecnologia não serão mais obrigadas a compartilhar o resultado de testes de segurança e “outras informações críticas” com o governo antes de liberar os serviços ao público. Os detalhes na íntegra você confere abaixo!
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