Uma pesquisa feita no Brasil tem dado muito o que falar. Realizada pelo Instituto Ideia a pedido da revista GQ Brasil, o estudo O que pensa o homem brasileiro? revelou uma informação que parece espantosa para muitos: a de que apenas 3% dos homens se acham feios.

A pesquisa ouviu 663 homens maiores de idade em todas as regiões do país. Em relação à autoimagem destes homens, 47% disseram se achar bonitos, 44% declararam estar na “média”, e 6% não souberam responder.

Outro dado interessante levantado pela pesquisa diz respeito a que pessoa estes homens mais admiram. 7% deles responderam “eu mesmo” quanto confrontados com este questionamento.

O estudo tem gerado muito debate nas redes sociais. Parte desta conversa tem surgido de mulheres que parecem estarrecidas com a constatação de que a autoestima masculina é imbatível. E por que será que isto acontece?

A distância entre a autoestima de homens e mulheres

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Boa parte do espanto se dá pela dificuldade de entender como a autoconfiança masculina se estabelece. Mas já há estudos que falam sobre isso. Um deles foi feito pela Universidade de Cornell, e mostrou que os homens tendem a superestimar as suas habilidades e desempenho, enquanto as mulheres fazem exatamente o contrário: elas se subestimam.

A chamada “síndrome do impostor” (a crença, quase sempre falsa, de que somos pouco preparados para o trabalho que fazemos) parece ser muito mais comum entre as mulheres e mais rara entre os homens. Isso se evidencia, por exemplo, em certas pesquisas que já mostraram que eles, diferente delas, se candidatam a empregos mesmo sem terem as capacidades requisitadas pela vaga.

É claro que esta lacuna entre as percepções que os dois gêneros fazem de si reflete séculos de um tratamento diferenciado aos homens em relação às mulheres, tidas socialmente como menos capazes para boa parte das atividades. No entanto, vale notar que o padrão não se repete – pelo menos não da mesma forma – em todas as culturas.

Quem são os homens mais autoconfiantes?

(Fonte: Pexels) (Fonte: Pexels) 

Há outro estudo, feito por pesquisadores da Universidade da California e divulgado no periódico Journal of Personality and Social Psychology, que trouxe dados mais profundos. A pesquisa durou oito anos e investigou quase um milhão de homens e mulheres em 48 países.

De modo geral, o estudo constatou que, de fato, os homens confiam mais em si mesmos que as mulheres. O que difere, na verdade, é a amplitude desta diferença entre ambos.

O psicólogo Wiebke Bleidorn, que participou desta pesquisa, declarou: “posso especular que, nas sociedades ocidentais, as mulheres são mais propensas a se compararem aos homens. Os homens tendem a ter cargos de status e salários mais altos, por exemplo, então a comparação é menos favorável para as mulheres”.

Já nos países asiáticos, o padrão é um pouco diferente: as pessoas costumam se comparar com outras pessoas do seu próprio gênero, o que tende a deixar a autoestima de homens e mulheres um pouco mais equilibrada. 

E faz todo sentido que a autoestima feminina tende a ser mais elevada à medida que elas não notam tanto as lacunas sociais que ainda separam homens e mulheres.

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