A Polícia Civil de São Paulo fez uma operação especial para recuperar e devolver celulares que foram roubados na capital paulista e em outras regiões do estado. Já na terceira fase, a ação aconteceu na última segunda-feira (10) e é batizada de Big Mobile.

Ao todo, 10,7 mil equipamentos foram apreendidos em uma série de endereços considerados suspeitos pelos agentes. Destes dispositivos, 737 foram entregues aos donos no mesmo dia da operação, pois tiveram a identificação quase imediata.

Isso foi possível com a identificação do número de IMEI, além de informações analisadas nos boletins de ocorrência (BOs) abertos pelas vítimas e detalhes contidos nos celulares que foram encontrados ainda ligados e funcionando.

Uma caixa branca com vários equipamentos apreendidos, incluindo celulares na caixa.
Mais alguns dos equipamentos apreendidos. (Imagem: Polícia Civil/Reprodução)

Além disso, 69 pessoas foram presas na fase, que mobilizou cerca de 2,9 mil agentes e mais de 1,5 mil BOs registrados nos últimos dois meses.

Os policiais fizeram buscas em lojas e outros imóveis apontados como última localização no GPS de alguns dos aparelhos tidos como roubados. A maior parte dos crimes aconteceu na capital, mas as apreensões foram realizadas principalmente na Baixada Santista.

O que é o número IMEI do celular?

O International Mobile Equipment Identity (IMEI), ou Identidade Internacional de Equipamentos Móveis, é um número único que é vinculado ao seu telefone celular e que ajuda no momento da identificação do dispositivo.

Ele pode ser encontrado de várias formas, inclusive na nota fiscal e na caixa original do dispositivo, ou então no próprio smartphone para você guardá-lo antecipadamente. O dono do smartphone deve ter o IMEI anotado para o caso de perda, furto ou roubo do aparelho, já que ele serve como prova de que você é o responsável pelo equipamento.

Além disso, é a partir do IMEI que operadoras de telefonia podem bloquear em definitivo o funcionamento de um celular em posse de criminosos, deixando o eletrônico inutilizável para chamadas e mensagens.

O que fazer em caso de roubo do aparelho?

No caso dos celulares apreendidos em São Paulo, as próprias autoridades estão entrando em contato com as vítimas para avisar sobre a devolução dos dispositivos. Dessa forma, a pessoa não precisa fazer nada a não ser aguardar para saber se o modelo está entre os lotes recuperados.

Em casos gerais, entretanto, há algumas medidas de proteção antecipadas ou feitas após um eventual furto ou roubo que podem reduzir as dores de cabeça da vítima. Uma delas é fazer um boletim de ocorrência, que pode até ser feito de forma online em caso de furto ou perda, ou então presencial para roubos. No documento, o ideal é fornecer o máximo de informações sobre o dispositivo.

telas do app celular seguro para android
O Celular Seguro. (Imagem: Divulgação/Google Play Store)

Um dos mecanismos de prevenção é o Celular Seguro, aplicativo gratuito do Ministério da Justiça e Segurança Pública que ajuda a bloquear o dispositivo parcialmente. Dessa forma, é possível impedir a utilização dele por bandidos e, ao mesmo tempo, facilitar a identificação por autoridades.

O Android tem ainda uma proteção contra roubo exclusiva, que restringe o acesso a configurações do aparelho por pessoas não autorizadas. Nele, você ainda pode usar o “Encontre Meu Dispositivo” da Google pra rastrear a localização — algo que também pode ser fornecido aos policiais — e inutilizar o dispositivo.

No caso do iPhone, o Busca ou o próprio iCloud podem ser usados para proteger a sua conta remotamente.

Você já teve um celular recuperado pelas autoridades após perda, furto ou roubo usando algum desses mecanismos? Conte como foi a sua experiência nas redes sociais do TecMundo.


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