Alternativa para os usuários insatisfeitos com as mudanças nas redes sociais da Meta, o Pixelfed lançou, na última semana, seu aplicativo para Android e iOS. Anteriormente, o concorrente do Instagram era acessível apenas via navegador ou apps de terceiros.

De código aberto, a rede social descentralizada promete uma experiência diferenciada no compartilhamento de fotos. Criada em 2018, ela funciona de maneira semelhante ao rival famoso, oferecendo a possibilidade de publicar fotos e vídeos, navegar pelos posts dos demais usuários e enviar mensagens diretas.

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O Pixelfed funciona de forma semelhante ao Instagram. (Imagem: Pixelfed/Divulgação)

Mas há algumas diferenças, como o feed cronológico por padrão, reduzindo as chances de perder alguma postagem de quem você segue. Além disso, o Pixelfed não exibe anúncios e afirma ter foco na privacidade e na segurança, não fazendo a coleta de dados dos usuários.

Filtros para fotos, curtidas e stories com duração de 24 horas também estão presentes no concorrente sem anúncios do Instagram. Há, ainda, aprovação manual de novos seguidores, silenciamento e bloqueio de contas, limitação de DMs às contas seguidas e denúncia de perfis/postagens violando as políticas da plataforma.

Meta bloqueia links para o novo concorrente

Rodando sob o protocolo ActivityPub, o mesmo do Mastodon e do PeerTube, o Pixelfed ganhou mais de 11 mil novos usuários nas primeiras 24 horas após o lançamento de seu app, crescimento que chamou a atenção da concorrência. Segundo o site 404 Media, a Meta estava bloqueando links para a plataforma descentralizada compartilhados em suas redes sociais.

Testes feitos pela publicação no Facebook mostraram que links direcionando para a rede integrante do fediverso eram sinalizados como “spam” e excluídos imediatamente. A empresa dona do Instagram, WhatsApp e Threads não comentou sobre o caso.

O app do Pixelfed está disponível gratuitamente na Google Play Store (Android) e na App Store (iOS). A plataforma também pode ser acessada via web e por meio de um dos servidores da comunidade, assim como nas outras redes sociais descentralizadas.


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