Os avistamentos de luzes misteriosas nos céus da costa leste dos Estados Unidos, que tomaram conta do noticiário no final do ano passado, continuaram acontecendo nas primeiras semanas de 2025, em menor escala. É o que aponta um relatório da Enigma Labs, revelado na segunda-feira (27).
Pelo menos 54 registros foram feitos até agora, em janeiro, conforme a plataforma especializada em avistamentos de veículos aéreos não identificados, como relata o Gizmodo. Deste total, 48% foram no estado de Nova York, que junto com Nova Jersey representam 61% dos registros deste mês.
Embora não se tenha uma resposta mais exata a respeito do que sejam as tais luzes, as pessoas que acreditam estarem vendo espaçonaves alienígenas podem se decepcionar. De acordo com a publicação, as explicações mais prováveis para o fenômeno são drones comuns pilotados por cidadãos e aeronaves controladas pelo governo realizando testes.
Também não se descarta que os avistamentos incluam aeronaves desenvolvidas por empresas contratadas por agências governamentais e o uso de drones avançados operados por nações rivais dos EUA. Outra possibilidade para os relatos de Objetos Voadores não Identificados (OVNIs) é a combinação de duas ou até três dessas hipóteses.
“Nada anômalo”, diz FBI
Em uma declaração divulgada no mês passado, o Departamento Federal de Investigação (FBI) disse não ter identificado “nada anômalo” nos casos investigados. O relatório foi assinado em conjunto com a Administração Federal de Aviação (FAA), o Departamento de Segurança Interna (DHS) e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD).
O órgão analisou informações sobre mais de 5 mil avistamentos entre novembro e dezembro, e afirma ter enviado tecnologia avançada de detecção para as regiões com mais quantidades de relatos. Drones comerciais legais, drones amadores e drones policiais foram alguns dos objetos identificados.
Ainda segundo o FBI, os relatos incluem aeronaves de asa fixa tripuladas, helicópteros e estrelas sinalizadas erroneamente como OVNIs ou drones. O relatório também afirma que o fenômeno não apresenta riscos à segurança nacional ou à segurança pública do espaço aéreo civil nos estados com registros.