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Google Maps prepara mudanças

Uma das primeiras ações de Donald Trump como presidente foi renomear o Golfo do México para Golfo da América e Denali para Monte McKinley por meio de uma ordem executiva. Em resposta, o Google anunciou que atualizará o Google Maps para refletir as alterações, assim que o sistema oficial de nomes geográficos dos EUA (GNIS) confirmar as mudanças, o que deve ocorrer em até 30 dias.

Embora o decreto não obrigue empresas a adotarem os novos nomes, o Google afirmou que seguirá sua prática de usar as designações oficiais do governo local. Para usuários nos EUA, os novos nomes aparecerão como “Gulf of America” e “Mount McKinley.” Internacionalmente, o Google Maps exibirá as nomenclaturas em conjunto com os nomes reconhecidos globalmente, como “Gulf of Mexico.”

A mudança levanta questões sobre o impacto de políticas nacionais em ferramentas globais. Enquanto o Monte McKinley está inteiramente nos EUA, o Golfo do México é compartilhado com México e Cuba, o que pode gerar controvérsias sobre a aplicação unilateral de novas designações. O Google reforçou que manterá sua abordagem padrão de exibir ambos os nomes em casos de discrepância entre países.

Meta x Apple no CADE

A Meta entrou com uma representação no CADE contra a Apple, questionando a política de App Tracking Transparency (ATT), introduzida pela maçã em 2021. A medida exige que usuários de iOS autorizem rastreamento de atividades em aplicativos de terceiros, mas a Meta alega que a Apple aplica regras menos restritivas aos seus próprios apps.

Enquanto terceiros enfrentam pop-ups explícitos, a Apple usa um aceite automático em seus aplicativos, com um texto que incentiva o rastreamento. A Meta argumenta que a prática prejudica a concorrência, especialmente no mercado de anúncios direcionados — essencial para o modelo de negócios da empresa. Sem acesso a dados de desempenho, desenvolvedores enfrentam dificuldades em avaliar campanhas publicitárias.

O caso brasileiro se soma a investigações similares na França, Alemanha e Estados Unidos, onde o Departamento de Justiça também examina a ATT como possível abuso de posição dominante pela Apple. O movimento ocorre após o Mercado Livre denunciar práticas da Apple no CADE, resultando em uma medida preventiva contra a gigante americana.

Peanut, o “Tinder para mães”, chega ao Brasil

Criado por Michelle Kennedy, ex-executiva do Badoo e do Bumble, o Peanut é uma rede social que nasceu para conectar mulheres grávidas e mães em busca de apoio e troca de experiências. Agora, o app expande sua operação para o Brasil, impulsionado por pedidos de potenciais usuárias e por pesquisas que apontam um forte tabu em torno da maternidade no país.

Com mais de 3 milhões de usuárias mensais e US$ 30 milhões em investimentos, o Peanut oferece um ambiente seguro e acolhedor para abordar temas como saúde mental, trabalho de parto e menopausa. O app funciona de maneira semelhante a aplicativos de relacionamento: usuárias podem enviar “acenos” e, ao dar match, iniciar conversas. A plataforma também conta com grupos temáticos e transmissões ao vivo com especialistas.

Para se adaptar ao Brasil, o app passou por testes de tradução e ajuste de tom, além de estratégias de marketing personalizadas. A operação brasileira começará com a equipe global, mas já há planos de expansão local.


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