O bilionário Elon Musk revelou seus planos de colaboração para o segundo mandado de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos. O executivo vai compor um grupo consultivo (DOGE) do poder executivo ao lado do empresário Vivek Ramaswamy.

A expectativa de Musk e Ramaswamy é servir como “voluntários externos” do governo Trump, encaminhando recomendações para reduzir o tamanho do governo federal, conforme disseram ao The Wall Street Journal. O objetivo da dupla é reduzir a influência de agências federais.

Dentro do plano da dupla, consta a contratação de um pequeno time de colaboradores inteiramente dedicado à colaboração com o governo Trump.

O objetivo do DOGE será enxugar as agências federais ao menor tamanho possível. (Fonte: GettyImages)
O objetivo do DOGE será enxugar as agências federais ao menor tamanho possível. (Fonte: GettyImages)

“O DOGE vai trabalhar com especialistas legais integrados às agências do governo, reforçados com tecnologia avançada, para aplicar ações às regulamentações federais promulgadas por tais agências”, descreve o departamento DOGE.

DOGE buscará enxugar governo federal

O grupo consultivo de Musk e Ramaswamy vai avaliar o número mínimo necessário de funcionários públicos para manter as agências federais funcionando. A dupla também sugere que o governo Trump pode exigir o retorno de funcionários públicos ao modelo de trabalho 100% presencial.

“Se funcionários federais não querem aparecer, contribuintes americanos não deveriam pagar pelo privilégio de ficar em casa proveniente do tempo da Covid-19”, disseram Musk e Ramaswamy.

A dupla acredita que o modelo de trabalho presencial pode gerar renúncias voluntárias de cargos que seriam bem-vindas.

A extinção de alguns gastos federais também estão na mira. Os fundos de US$ 535 milhões anuais para a Corporation for Public Broadcasting e os US$ 1,5 bilhões destinados a organizações internas são alguns dos investimentos nessa lista.

Nem mesmo o DOGE deve durar para sempre, porém. Musk e Ramaswamy esperam que o departamento deixe de ser necessário a partir de 4 de julho de 2026.

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