O Ministério Público Federal (MPF) vai oficiar a Meta, detentora do Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads, para apurar o impacto das novas políticas de checagem de informações nos Estados Unidos anunciados nesta terça-feira (7). O órgão requer esclarecer as consequências das novas regras se aplicadas em países no Brasil.

Nas novas políticas, a Meta vai eliminar os fact-checkers (“verificadores de fatos”, em tradução livre) das plataformas, substituindo-os por notas da comunidade, ferramenta similar a que existe no X, antigo Twitter. Nesse formato, são os próprios usuários que devem fornecer informações, links e contexto sobre publicações.

Neste primeiro momento, a mudança se aplica aos Estados Unidos. Contudo, durante o anúncio, o CEO da Meta Mark Zuckerberg mencionou especificamente a América Latina, sugerindo que as políticas também devem ser aplicadas na região. Então, o MPF quer saber se as regras também chegarão ao país.

A Meta anunciou uma nova abordagem para o tratamento de informações, e o MPF quer entender melhor o impacto das novas regras se aplicadas no Brasil. (Fonte: GettyImages)  GettyImages A Meta anunciou uma nova abordagem para o tratamento de informações, e o MPF quer entender melhor o impacto das novas regras se aplicadas no Brasil. (Fonte: GettyImages)

O documento será encaminhado à Meta dentro de um inquérito civil em tramitação desde 2021. Nele, são avaliadas as responsabilidades de gigantes da tecnologia — como a Meta — sobre o conteúdo publicado pelos usuários.

Mudança preocupa governo brasileiro

As mudanças no tratamento de informações em plataformas da Meta ligou o alerta do governo brasileiro. Em entrevista à GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse estar preocupado com a saúde das instituições, democracia e integridade das pessoas.

No Brasil, a Meta participa de um Programa de Enfrentamento à Desinformação do TSE criado em 2019. O acordo, assinado por cerca de 150 empresas, configura uma força-tarefa para monitoramento e combate à desinformação em redes sociais e plataformas digitais.

Até agora, a Meta não se manifestou diretamente sobre a participação no programa — portanto, tudo continua como está. Contudo, o anúncio deixou a Justiça Eleitoral em estado de atenção.

As novas políticas sobre o tratamento de informações será aplicada primeiro nos Estados Unidos. (Fonte: GettyImages)  GettyImages As novas políticas sobre o tratamento de informações será aplicada primeiro nos Estados Unidos. (Fonte: GettyImages)

A participação de empresas no programa do TSE é renovada anualmente, e a última assinatura da Meta aconteceu em agosto de 2024 — neste caso, focando na colaboração das eleições municipais daquele ano.

As entidades eleitorais brasileiras já preparam as eleições de 2026, e o combate às fake news é uma das prioridades. Portanto, o anúncio da Meta se tornou ponto de preocupação da Justiça Eleitoral, conforme apurou o jornal O Globo.


Investir em ações Crédito pessoal Empréstimos bancários Cartão de crédito Consultoria financeira Taxas de juros Investimentos de alto retorno Rendimentos de investimentos Planejamento financeiro Impostos e impostos sobre renda Seguros de vida Criptomoedas Blockchain Investir em imóveis Fundos de investimentos Consultoria de investimentos Aposentadoria privada Empréstimo para empresas
Investir em ações Crédito pessoal Empréstimos bancários Cartão de crédito Consultoria financeira Taxas de juros Investimentos de alto retorno Rendimentos de investimentos Planejamento financeiro Impostos e impostos sobre renda Seguros de vida Criptomoedas Blockchain Investir em imóveis Fundos de investimentos Consultoria de investimentos Aposentadoria privada Empréstimo para empresas
Previous post Nintendo Switch 2 aparece de surpresa na CES 2025 e pode chegar em abril
Next post Segunda temporada de Ruptura alcança 100% de aprovação no Rotten Tomatoes! Veja o que esperar