A empresa de inteligência artificial OpenAI, dona do ChatGPT, pausou os testes e a disponibilidade versão prévia da plataforma generativa Sora. O serviço de criação de vídeos vazou em um site e foi alvo de protestos por parte de artistas de vários setores criativos.

Tudo começou na última terça-feira (26), quando tokens de autenticação e formas de acesso da versão prévia da Sora foram postados na plataforma Hugging Face.

Por cerca de três horas antes de ser tirado do ar, qualquer pessoa com acesso à página poderia solicitar ao chatbot a criação de um clipe de poucos segundos a partir de um comando de texto.

O recado dos artistas que se organizaram para protestar contra a Sora. (Imagem: Forbes/Reprodução)
O recado dos artistas que se organizaram para protestar contra a Sora. (Imagem: Forbes/Reprodução)

Quem liberou o acesso para a IA generativa sem custos e antes da hora foi um grupo de artistas, entre os quais estavam profissionais do audiovisual e criação convidados para testar o próprio Sora.

Quais as reclamações do grupo contra a Sora?

Os profissionais acusam a empresa de usar artistas para tentar melhorar a imagem do Sora, bastante criticada no meio por ser uma forma artificial de criação de materiais em vídeo e com possibilidade de tirar empregos de artistas — sem contar a questão de direitos autorais, pois a OpenAI não é transparente sobre o que foi usado para alimentar e treinar o serviço.

Eles ainda acusam a OpenAI de utilizar o grupo para o trabalho de testar a plataforma de graça, sendo que a companhia foi recentemente avaliada em um negócio de mais de US$ 150 bilhões (cerca de R$ 870 bilhões em conversão direta de moeda).

“Nós não somos os seus testadores de bugs gratuitos, fantoches de relações públicas, treinadores de dados e tokens de validação”, diz o recado. Os envolvidos ainda citam o controle rígido da OpenAI por todas as criações e a seleção criteriosa do que é compartilhado.

“Esse programa de acesso antecipado parece ser menos sobre expressão criativa ou crítica e mais sobre publicidade e relações públicas“, concluem os manifestantes.

O que diz a empresa?

A suspensão do acesso ao Sora tem tempo indeterminado. Segundo um porta-voz da comunidade que enviou uma nota ao jornal The Washington Post, a empresa “está analisando o assunto“.

Em resposta, ela ainda ressalta que a participação nos testes era voluntária e sem obrigação de fornecimento de sugestões ou até de usar a ferramenta.

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