Tomar pelo menos uma cerveja por dia pode fazer com que os homens tenham uma melhor diversidade de bactérias intestinais, é o que indica um novo estudo feito pela Universidade de Nova Lisboa, de Portugal. De acordo com os pesquisadores, o efeito é o mesmo até se a bebida não for alcoólica.

Para a realização do experimento, os cientistas pediram para que 19 homens adultos bebessem ao menos 325 ml de cerveja alcoólica ou não alcoólica no período do jantar durante todos os dias no período de quatro semanas. Cada cerveja utilizada no experimento tinha pelo menos 5,2% de álcool por volume — número considerado forte.

Construindo hábitos alimentares

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

A média de idade dos participantes era de 35 anos. Todos eles ingeriam a mesma quantidade de álcool, em média, antes do início do experimento e foram considerados bebedores moderados pelos cientistas. As cervejas ingeridas durante o estudo foram todas escolhidas pelos pesquisadores e eram as mais semelhantes possíveis, só mudando o teor alcoólico em alguns casos.

Cada participante não foi informado sobre qual rótulo de cerveja estaria ingerindo e foi instruído a não mudar seus hábitos alimentares ou de exercícios durante o teste. Antes e após o experimento, amostras de sangue e fezes foram coletadas para a realização da análise da microbiota intestinal e outros fatores do organismo.

Por fim, os resultados acabaram sendo publicados no Journal of Agricultural and Food Chemistry. Ao fim, os estudiosos descobriram que não só os pacientes demostraram um conjunto mais diversificado de micróbios no intestino dos homens, como nenhum deles também apresentou alteração no peso ou Índice de Massa Corporal (IMC). Também não houve novos sinais de problemas cardíacos ou metabólicos no sangue.

Levantamento do estudo

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

De acordo com os autores, todos os participantes tiveram melhoras nos níveis de fosfatase alcalina fecal, que é um indicador de que a saúde intestinal teve melhoras. Apesar da equipe destacar a necessidade de mais estudos para obter dados concretos, os primeiros números foram satisfatórios.

A primeira teoria criada é que os polifenóis, compostos orgânicos vistos em frutas e plantas, da cerveja e os microrganismos resultantes do processo de fermentação do líquido são excelentes para o intestino. No entanto, é importante ressaltar que nem sempre uma maior diversidade das bactérias intestinais é algo positivo.

Mesmo assim, pessoas com mais bactérias intestinais possuem mais chances de desenvolver os chamados micróbios “bons”, que ajudam na saúde do órgão. Números baixos desses microrganismos e ausência da diversidade de bactérias costuma estar ligado a muitas condições de saúde.

O microbioma intestinal é composto por trilhões de organismos microscópicos que são importantes para a digestão e a saúde geral. A queda nesses números pode estar relacionado ao surgimento de doenças cardíacas e também de diabetes. Quando  o equilíbrio entre bactérias “boa” e “ruins” é atrapalhado, o indivíduo pode sofrer de diarreia, gases e outros problemas de estômago. 

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