A Sony não vai mais produzir discos de Blu-ray virgens a partir de fevereiro, encerrando um processo de produção iniciado pela marca há quase 20 anos. A decisão, anunciada na quinta-feira (23), afeta os clientes corporativos aos quais ela fornecia a mídia física para a gravação de diferentes tipos de conteúdos.

Em meados de 2024, a gigante japonesa finalizou a produção dos discos destinados aos usuários domésticos, indicando que estava prestes a deixar o segmento que fez grande sucesso nos anos 2000. Com o crescimento das plataformas de streaming, a mídia física começou a perder espaço.

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Muitas pessoas ainda mantêm suas coleções de Blu-rays e DVDs de séries e filmes. (Imagem: Unsplash)

“Gostaríamos de expressar nossa sincera gratidão aos nossos muitos clientes por usarem nossos produtos”, escreveu a fabricante. Na nota, a companhia confirmou que também não vai mais produzir outros formatos de mídia graváveis, como fitas MiniDV e MiniDiscs (MDs).

Além disso, a Sony disse que não está trabalhando em nenhuma nova opção para substituir o Blu-ray, lançado como uma opção mais avançada que o DVD. “Observe que não existe um modelo sucessor”, garantiu a marca, em comunicado.

As vantagens da mídia física

Embora não sejam tão populares quanto antigamente, os discos de Blu-ray são uma alternativa para fazer backup de arquivos importantes como fotos e gravações caseiras, evitando a perda desses registros caso o formato digital se corrompa. Eles possuem alta taxa de bits e capacidade para armazenar horas de vídeos em alta resolução.

A mídia física também é uma opção para assistir filmes e séries que não estão disponíveis na Netflix, Prime Video, Max, Disney+ e outros serviços de streaming ou para ver conteúdos se essas plataformas estiverem fora do ar. O mesmo vale para os DVDs.

Mesmo com a Sony encerrando a produção dos discos de Blu-ray graváveis, há diversas outras marcas que ainda fabricam o formato físico, fornecendo-os para grandes empresas e o consumidor final.


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