É muito provável que, ao se deparar com uma mensagem indesejada em sua caixa de entrada, você simplesmente a apague, certo? No entanto, essa não é a melhor solução para evitar spam, e até mesmo se descadastrar de envios automáticos pode ser uma decisão arriscada.

Os principais serviços de e-mail oferecem diversas ferramentas para conter spam, baseando-se em características comuns desses disparos em massa — como remetentes desconhecidos, excesso de links e publicidade. Porém, um dos principais fatores na detecção de mensagens indesejadas são as denúncias feitas pelos próprios usuários.

Se você recebe spam que não é automaticamente movido para a pasta de mensagens indesejadas, a melhor forma de evitar futuros incômodos é denunciar a mensagem na plataforma de e-mail que você utiliza. No Gmail, por exemplo, essa função se chama “Denunciar Spam”, acessível no menu de gerenciamento de mensagens. Já no Outlook e no Thunderbird, há recursos semelhantes.

Foto de uma caixa de entrada de email cheia de spam
Apagar uma mensagem indesejada logo de cara não evita que ela chegue de novo, mas denunciar, sim.(Fonte: GettyImages)

Se as denúncias forem frequentes, o sistema não apenas enviará automaticamente e-mails desse remetente para a pasta de spam, como também ajudará a proteger outros usuários de receber mensagens indesejadas.

Por outro lado, se você simplesmente apaga os e-mails sem denunciá-los, a plataforma não aprende a reconhecer aquele remetente como suspeito, permitindo que mensagens indesejadas continuem chegando à sua caixa de entrada.

Cuidado ao se desinscrever de e-mails automáticos

Se você recebeu um e-mail de publicidade, site ou newsletter que nunca solicitou, cancelar a inscrição pode não ser a melhor ideia. Isso porque, em alguns casos, o objetivo do remetente não é chamar sua atenção, mas confirmar que seu e-mail está ativo e gerenciado por uma pessoa real.

Foto de uma pessoa segurando celular com ícone de ameaça sobre ele.
Ao cancelar a inscrição manualmente, você pode indicar que seu email está ativo e é gerenciado por uma pessoa real. (Fonte: GettyImages)

O esquema funciona assim: um remetente mal-intencionado dispara mensagens para milhares de endereços gerados automaticamente, sem saber se eles realmente existem. Quando um destinatário se descadastra manualmente, ele confirma que aquele endereço está ativo, tornando-se um alvo potencial para mais spam, tentativas de phishing e outros ataques online.

Cuidado com links suspeitos

Se você recebeu um e-mail supostamente importante de um banco, provedor de serviços ou outra instituição confiável, fique atento antes de clicar em qualquer link.

Caso tenha dúvidas sobre a veracidade da mensagem, prefira acessar o conteúdo manualmente pelo site ou aplicativo oficial — pesquise no Google, se não souber onde encontrar. Normalmente, se a informação for legítima, ela provavelmente estará em destaque na plataforma da empresa em questão.

Sempre desconfie de arquivos anexados

Se links já são perigosos, arquivos anexados podem ser ainda mais arriscados. Evite baixar qualquer coisa recebida por e-mail, mesmo que venha de um serviço ou empresa da qual você seja cliente.

Pessoa segurando celular cheio de ícones de malware, ameaças e spam
Evite baixar arquivos direto de emails, mesmo se vier de um remetente aparentemente confiável. (Fonte: GettyImages)

Não importa se o arquivo parece estar em um formato conhecido: hackers podem explorar brechas de segurança por meio de downloads aparentemente inofensivos.

Uma prova disso está no recente relatório da empresa SonicWall, que revelou que a maioria dos arquivos maliciosos enviados por e-mail são HTML ou PDF — dois dos formatos mais populares e amplamente utilizados.

Matéria em atualização…


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