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Crise de credibilidade
A Meta teve que resolver uns “pepinos grossos” essa semana, incluindo falhas críticas em seu chatbot de inteligência artificial e problemas na transição de contas oficiais da Casa Branca. O chatbot da empresa, Meta AI, continuava afirmando que Joe Biden era o presidente dos EUA mesmo após Donald Trump tomar posse.
A situação levou a empresa a ativar um procedimento de emergência conhecido como SEV (“evento no local”) para corrigir o erro. Além disso, usuários relataram que estavam sendo forçados a seguir contas de Trump, do vice-presidente JD Vance e da primeira-dama Melania Trump no Instagram e Facebook, mesmo após terem cancelado o seguimento. A Meta atribuiu o problema a um erro durante o processo de transição das contas oficiais de mídia social da Casa Branca, descrevendo-o como uma falha técnica que resultou em outro SEV de prioridade máxima.
A semana turbulenta também incluiu bloqueios no Instagram para hashtags relacionadas a “#Democrats”, enquanto termos como “#Republican” funcionavam normalmente. A Meta alegou que o problema afetou múltiplas hashtags, mas as mudanças recentes da empresa — incluindo o fim do programa de verificação de fatos nos EUA e a promoção de Joel Kaplan, aliado de Trump, como diretor de assuntos globais — aumentaram as suspeitas de politização.
For the record
A importação de criptoativos no Brasil alcançou um novo patamar histórico, totalizando US$ 18,2 bilhões em 2024, segundo dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira (24). Esse volume representa um aumento expressivo em relação aos US$ 12,3 bilhões registrados em 2023. O saldo líquido do ano foi uma saída de US$ 16,7 bilhões, reflexo de uma importação muito superior às exportações, que somaram apenas US$ 1,5 bilhão.
A disparidade é atribuída, em parte, ao alto custo da eletricidade no Brasil, o que desestimula a mineração de criptomoedas localmente. Esse cenário também reflete a crescente popularidade dos criptoativos no país, impulsionada por uma alta significativa no valor do bitcoin, que superou a marca de US$ 109 mil.
No entanto, o Brasil ainda enfrenta desafios regulatórios no setor. Em 2024, o Banco Central avançou com consultas públicas para criar uma estrutura regulatória robusta, buscando garantir maior segurança para investidores em ativos digitais. Dados do FMI indicam que a mineração global de bitcoin permanece concentrada em poucos países, como China, Geórgia, Suécia e Estados Unidos, responsáveis por 80% da atividade.
Prazer, me chamam de Homem-Aranha
O pessoal do Silklab da Tufts University criou um material que transforma uma solução líquida em fibras sólidas e adesivas no ar, inspirado em parte nas teias do Homem-Aranha. A inovação, liderada por ?P?e?t?e?r? ?P?a?r?k?e?r? Marco Lo Presti, começou por acaso durante estudos com adesivos subaquáticos.
Ao combinar proteínas de seda com dopamina e ejetar a solução através de uma agulha coaxial com acetona, os cientistas descobriram que era possível produzir fibras resistentes e pegajosas capazes de capturar objetos a até 35 cm de distância.
Embora ainda longe de permitir que humanos balancem entre prédios, a pesquisa abre portas para aplicações reais, como o resgate de objetos submersos ou o uso em drones para captura remota. Adaptações no material aumentaram sua força em até 200 vezes e sua adesão em 18 vezes, permitindo que ele levantasse objetos de até 20 gramas. Testes demonstraram eficácia em superfícies diversas, como madeira, vidro e metal, além de cenários desafiadores, como areia e água.