Na última quarta-feira (27), a Marvel Studios conseguiu deixar os fãs de seu universo intrigados por mais de 5 horas com uma transmissão que revelou o elenco completo de Vingadores Doomsday. Encerrada por ninguém menos que Robert Downey Jr, a ação confirmou que o longa-metragem vai resgatar muitos dos atores que trabalharam nos filmes de X-Men produzidos pela Marvel.

Enquanto Patrick Stewart e Ian McKellen vão voltar a interpretar o Professor Xavier e Magneto, respectivamente, nomes como James Marden (Ciclope), Alan Cumming (Noturno) e Rececca Romijn (Mística) também foram confirmados no elenco. Isso é garantia de que os mutantes têm espaço garantido no longa e devem fazer parte importante dos planos do vilão Doutor Destino.

Enquanto o longa-metragem não deve ser uma adaptação fiel dos quadrinhos, dois arcos marcantes devem dar as bases de sustentação de sua história. Além de colidirem diversos mundos paralelos, eles também dão motivos de sobra para o público finalmente ver um confronto direto entre os X-Men e os Vingadores em formato live-action.

Vingadores Doomsday deve trazer os X-Men em um universo paralelo

A saga que deve dar base para o roteiro do filme é Tempo Esgotado, na qual os heróis do universo central da editora — o da Terra-616 — colidiram com aqueles pertencentes ao Universo Ultimate. Na época, a empresa queria encerrar as histórias que iniciou no começo dos anos 2000 com um grande evento que mataria todos os seus personagens — com exceção de Miles Morales.

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No entanto, no Universo Cinematográfico Marvel (MCU), ela não tem um universo “alternativo” marcado pelos Ultimates concorrendo com o central para que eles possam colidir. Isso é, a não ser que esse “mundo paralelo” seja aquele que abriga os X-Men que apareceram nas obras produzidas pela Fox, que já foram explorados levemente em títulos como Deadpool & Wolverine e As Marvels.

Embora até o momento detalhes sobre a trama do novo filme dos Vingadores não tenham sido divulgadas, não é difícil imaginar um cenário no qual o Doutor Destino coloca esses dois mundos em rota de colisão. Para salvar suas próprias existências, os maiores heróis da Terra devem bater de frente com os mutantes — isso é, até o momento inevitável no qual eles perceberão que vão precisar cooperar para derrotar um mal maior.

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Para os fãs, essa seria a oportunidade de ter uma despedida digna dos personagens que a própria Fox tentou “apagar” com seus reboots e mudanças de elenco. Ao mesmo tempo, o “fim” dos X-Men antigos daria a Kevin Faige e suas equipes a chance de reintroduzir os mutantes de forma natural no MCU, provavelmente em um “novo mundo” resultante das batalhas contra o vilão interpretado por Robert Downey Jr.

Nome do próximo filme deixa claro o rumo do MCU

A adaptação do arco Tempo Esgotado, trocando os Ultimates pelos X-Men, faz bastante sentido quando levamos em consideração o título do filme que deve suceder Doomsday. Ao nomeá-lo como Guerras Secretas, a Marvel Studios deixou claro que sua intenção com a história é acabar com o conceito de multiverso — ao menos por enquanto.

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No arco publicado em 2015, entidades conhecidas como Beyonders estão tentando destruir o multiverso usando um plano complexo que envolve várias encarnações do Homem-Molecular. Os primeiros a tentar detê-los são a versão do vilão do Universo-616, que se alia ao Doutor Destino — mas a reação ajuda a acelerar a contração desses mundos paralelos, resultando nos eventos de Tempo Esgotado.

Sem entrar em grandes spoilers, tudo isso resulta na criação de um novo Mundo Bélico, que é formado por vários pedaços de planetas de diferentes multiversos. Ele é comandado pelo Doutor Destino, que transformou muitos heróis em aliados poderosos e é tratado como um verdadeiro deus por diversas pessoas.

Esse sem dúvida seria um cenário ideal para encerrar a fase atual do MCU, permitindo inclusive que a Marvel Studios tenha uma “tela em branco” para conduzir suas histórias a partir desse ponto. Obviamente, nem tudo deve acontecer de forma exatamente igual aos quadrinhos, mas eles parecem servir como uma base confiável do que podemos esperar ver nos cinemas nos próximos anos.

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