CEO da Nvidia quer conhecer Trump, mas ainda não foi convidado

Durante uma entrevista com o jornal Bloomberg, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, disse que gostaria de conhecer o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas ainda não foi convidado. A resposta de Huang gerou surpresa na internet, visto que o presidente da companhia é uma das figuras mais importantes no mundo dos negócios.

Na ocasião, o entrevistador questionou se Jensen teria sido convidado para visitar Mar-o-Lago, o renomado resort de Trump em Palm Beach. O mandatário da Nvidia respondeu que “ainda não, mas ficaria lisonjeado de vê-lo, parabenizá-lo e fazer tudo o que pudermos para ajudar esta administração a ter sucesso”.

Por mais que seja uma declaração simples, a relação de Trump com o mercado de produtos eletrônicos tem sido alvo de rumores negativos. Eventuais tarifas aplicadas pelo novo presidente podem aumentar o preço desses itens em mais de 40% nos Estados Unidos, principalmente aqueles com origem chinesa, que podem receber taxações na casa dos 60%.

Como a Nvidia é uma empresa líder em desenvolver não somente placas de vídeo para computadores, como também aceleradores e componentes para IA, data centers e servidores, o time verde pode ser impactado pelas mudanças. Mesmo assim, Huang parece tranquilo ao falar sobre o assunto.

Musk ganha apoio das Big Techs

Embora a aproximação de Trump com personalidades do mundo da tecnologia possa soar estranho, as Big Techs parecem cada vez mais alinhadas com o presidente norte-americano. Nesta semana, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, causou polêmica ao anunciar o fim das parcerias com instituições de checagem para identificar conteúdos falsos e revelou que irá trabalhar junto a Trump contra “governos estrangeiros”.

Elon Musk é outro CEO da gigantes tech que anda colado com Donald Trump. Musk, inclusive,  terá um cargo no atual governo e estará no Department of Government Efficiency (DOGE).

A surpresa em uma falta de aproximação entre Trump e Jensen Huang é clara, uma vez que a Nvidia é a atual empresa mais valiosa do mundo e desde 2022 dita tendências no mundo da tecnologia, como a expansão da inteligência artificial. Inclusive, o próprio Trump pode “afrouxar” a regulação de IA nos EUA.