Um caça F-35 da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) caiu nas proximidades da Base de Eielson em Fairbanks, no Alasca, nessa terça-feira (28). O piloto conseguiu acionar o mecanismo de ejeção da aeronave a tempo e não ficou ferido, de acordo com autoridades americanas.
Imagens registradas por uma pessoa que estava próxima ao local da queda mostra o avião totalmente sem controle e já em queda livre colidindo com o solo, tendo sofrido “danos significativos”, conforme a USAF. Segundos depois, o piloto surge na imagem com o paraquedas aberto.
Após pousar em segurança há alguns metros do caça acidentado, o militar que conduzia o avião de combate foi resgatado e levado para o Hospital Militar de Basset, na região, para exames mais detalhados. Boletins da imprensa americana indicam que ele está bem.
Até o momento, não há informações sobre as causas do acidente com o caça F-35 no Alaska. A Força Aérea dos EUA afirmou que fará uma investigação completa do caso para identificar os motivos da queda e tentar reduzir as chances de novas ocorrências semelhantes.
Caça supersônico
Uma das aeronaves militares mais avançadas do mundo, o F-35 é fabricado nos EUA e também utilizado por outros países que fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Ele foi desenvolvido para substituir modelos antigos como os caças F-16 Fighting Falcons e A-10 Thunderbolt IIs.
O modelo de quinta geração é um caça supersônico, ou seja, pode voar mais rápido que a velocidade do som, tendo a capacidade de realizar missões em praticamente qualquer lugar do Hemisfério Norte para reconhecimento aéreo, defesa e ataques ao solo. Ele é avaliado em US$ 600 milhões, o equivalente a R$ 3,5 bilhões pela cotação do dia.
Esta não é a primeira vez que o caça F-35 sofre um acidente do tipo. Em setembro de 2023, o mesmo modelo teve uma pane no ar, levando o piloto a se ejetar, enquanto o avião de combate continuou voando sem controle até cair perto da Base Aérea de Charleston, na Carolina do Sul (EUA).