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Recentemente, cientistas detectaram o neutrino de mais alta energia já registrado, um tipo de “partícula fantasma” que chegou com 30 vezes mais energia que o anterior recordista. A descoberta foi feita com o uso do telescópio KM3NeT, localizado no fundo do Mar Mediterrâneo, sendo a primeira evidência sólida de que neutrinos de tão alta energia podem existir. Esse achado abre novas possibilidades para estudar os fenômenos mais energéticos do universo.

A origem desse neutrino ainda é incerta, mas os cientistas identificaram 12 possíveis fontes, todas relacionadas a blazares. Blazares são núcleos galácticos ativos alimentados por buracos negros supermassivos, cujos jatos de energia estão apontados diretamente para a Terra. Outra teoria sugere que o neutrino pode ter surgido de uma colisão de raios cósmicos com fótons remanescentes do Big Bang. Essa descoberta é importante porque indica que partículas com energias tão altas podem ser encontradas em ambientes cósmicos extremos.

Os neutrinos são extremamente difíceis de detectar devido à sua carga inexistente, massa mínima e fraca interação com a matéria. Para capturar um neutrino de tão alta energia, o KM3NeT detectou o múon criado quando o neutrino interage com outra partícula. A energia do neutrino, de 220 milhões de bilhões de elétron-volts, supera amplamente a capacidade do maior acelerador de partículas da Terra, o Grande Colisor de Hádrons. Essa descoberta representa um avanço significativo na exploração dos limites do cosmos e das forças presentes nos ambientes mais extremos do universo.

2. O espetáculo do Sol da Meia-Noite

O Sol da Meia-Noite é um fenômeno natural incrível que ocorre nas regiões próximas ao Círculo Polar Ártico e Antártico. Durante o verão polar, essas áreas experienciam um período contínuo de luz solar, onde o Sol não se põe mesmo durante a noite. Isso acontece porque a inclinação axial da Terra faz com que, nesses locais, o eixo de rotação da Terra permaneça inclinado em direção ao Sol por várias semanas, permitindo que a luz solar se estenda durante todo o período de 24 horas.

Esse fenômeno é mais visível nas regiões do norte, como partes da Noruega, Suécia, Finlândia, Rússia, Canadá e Alasca, no Ártico, e em algumas áreas da Antártica. No hemisfério norte, o Sol da Meia-Noite ocorre entre o final de maio e o final de julho, sendo o auge do fenômeno no solstício de verão, em 21 de junho. Durante esse período, o Sol se move em uma trajetória circular no céu, nunca se pondo, criando um espetáculo natural único e surreal para os habitantes dessas regiões.

Embora o Sol da Meia-Noite seja um fenômeno impressionante, ele também traz desafios. A constante exposição à luz solar pode afetar os padrões de sono e o ritmo circadiano das pessoas, levando a distúrbios no descanso. Além disso, o fenômeno influencia a fauna local, especialmente animais que dependem da escuridão para se alimentar ou caçar.

3. Uma nova imagem da teia cósmica!

Astrônomos conseguiram capturar uma imagem impressionante de uma teia cósmica, conectando duas galáxias em formação ativa, com apenas 2 bilhões de anos de existência. As galáxias observadas abrigam buracos negros supermassivos e estão ligadas por uma estrutura que se estende por incríveis 3 milhões de anos-luz, 30 vezes o tamanho da Via Láctea. Essa teia cósmica é a base que sustenta a formação de galáxias e o crescimento das estrelas, sendo crucial para entender a evolução do universo.

A dificuldade de observar a teia cósmica é enorme, pois ela é composta principalmente por matéria escura, que não interage com a luz e, portanto, é invisível. No entanto, o gás que flui através dessa teia pode ser detectado, embora de forma indireta, por meio da luz que ele absorve de fontes brilhantes. Para superar esses desafios, os cientistas utilizaram o MUSE, um instrumento de espectroscopia do Very Large Telescope (VLT), localizado no Chile, e realizaram uma das campanhas de observação mais ambiciosas da história.

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Representação da teia cósmica feita por uma simulação computacional. (Fonte: Davide Tornotti/University of Milano-Bicocca/MPA via Live Science)

Com essa nova imagem de alta definição, os cientistas conseguiram confirmar as previsões do modelo cosmológico padrão, um avanço significativo para o estudo da matéria escura e da distribuição de gás no universo. Segundo a equipe de astrônomos responsável pelo feito, o próximo passo é buscar mais linhas dessa teia cósmica, com o objetivo de obter uma visão mais abrangente de como o gás se distribui e flui por todo o cosmos.

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