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Apple perde força na China
As vendas de iPhones despencaram 18,2% na China no quarto trimestre de 2024, de acordo com a Counterpoint Research. A queda representou um golpe significativo no segundo maior mercado da Apple, que cedeu o posto de líder de vendas à Huawei, agora à frente do setor com 15,5% de crescimento nas vendas anuais.
Essa retração também impactou o desempenho global da maçã, com uma queda de 5% nas vendas de iPhones durante o período crítico de compras de fim de ano. Embora os novos iPhones tenham sido lançados com recursos de inteligência artificial como destaque, muitos desses recursos ainda não estão disponíveis na China. A Apple segue negociando com gigantes locais como Baidu e Tencent, além de startups como Zhipu AI, para viabilizar a infraestrutura necessária no mercado chinês.
Enquanto isso, a Huawei continua ganhando terreno com o HarmonyOS Next, um sistema operacional livre de tecnologia dos EUA, alimentado por chips fabricados na China. O cenário reflete um momento desafiador para a Apple e para o mercado de smartphones na China, que viu suas vendas gerais encolherem no final de 2024 após meses de recuperação.
Sob nova direção
A Amazon Brasil anunciou a saída de Daniel Mazini, country manager desde 2021, em um momento crucial para a operação no País. Apesar do crescimento da AWS no Brasil, o segmento de varejo da Amazon ainda luta para se posicionar de forma mais robusta. A empresa, que ocupa atualmente o terceiro lugar em GMV, atrás do Mercado Livre e da Magazine Luiza, enfrenta críticas sobre a falta de aceleração em um mercado competitivo.
Mazini, que iniciou sua trajetória na Amazon em 2009 no Reino Unido e passou por cargos em Londres e Seattle, retornou ao Brasil após breve passagem pelo Neon. Durante seu período como líder, enfrentou o domínio do Mercado Livre e um cenário de investimentos agressivos. Enquanto a Amazon investiu R$ 30 bilhões desde 2011, o Mercado Livre destinou R$ 23 bilhões apenas em 2024, consolidando sua liderança.
Fontes do setor apontam que a Amazon subestimou a força do Mercado Livre, que domina tanto em logística quanto em presença digital.
Tecnologia descentralizada em prol da preservação cultural
Smithsonian Institution, Internet Archive e MIT Open Learning agora fazem parte da rede descentralizada da Filecoin Foundation, que inclui mais de 500 mil artefatos digitais culturais. O objetivo é proteger dados críticos contra falhas centralizadas e garantir a integridade de informações históricas.
Entre os destaques do acervo estão gravações de Alexander Graham Bell, imagens do Flickr Commons e cursos do MIT. Ao usar provas criptográficas e uma rede distribuída globalmente, a Filecoin assegura que dados permaneçam intactos e acessíveis mesmo diante de desastres naturais ou falhas humanas.
Na mesma linha, projetos como o End of Term Web Archive, que registra transições presidenciais nos EUA, e o Starling Lab, que arquiva testemunhos históricos e projetos de fotojornalismo, mostram o potencial transformador da tecnologia descentralizada na preservação de nossa memória coletiva.