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Impacto nos criadores
Com a proibição do TikTok nos EUA prevista para domingo, influenciadores como Sarah Perl (@hothighpriestess, 2,5 milhões de seguidores) e pequenos negócios enfrentam uma possível interrupção de receita significativa.
No entanto, o impacto da medida vai além dos grandes nomes. Segundo Jess Maddox, pesquisadora de redes sociais, os mais prejudicados serão microinfluenciadores e pequenas empresas que dependem da plataforma para vendas e exposição.
Apesar do cenário incerto, influenciadores mostram resiliência. Alguns, como Perl, veem a oportunidade de explorar novas plataformas, enquanto outros planejam expandir sua presença em redes existentes. Para criadores e negócios, a lição parece clara: adaptação será a chave para sobreviver em um ecossistema digital em constante mudança.
Microsoft intensifica aposta na IA
A Microsoft deu mais um passo ambicioso em direção à liderança no mercado de inteligência artificial. A criação do grupo de engenharia CoreAI – Platform and Tools, liderado por Jay Parikh, ex-chefe de engenharia da Meta, consolida a fusão entre suas divisões de desenvolvimento e IA.
A ideia é transformar o conceito de “software como serviço” em “serviço como software,” automatizando tarefas humanas com IA. Para Satya Nadella, CEO da Microsoft, essa mudança promete “redefinir todas as categorias de aplicativos”, reforçando o foco em soluções como Copilot e a integração de IA em ferramentas como Word e Excel.
O relançamento do Microsoft 365 Copilot Chat também evidencia a estratégia da empresa de tornar a IA indispensável no ambiente corporativo. Com recursos gratuitos de chatbot e agentes pagos sob demanda, a Microsoft busca fidelizar empresas ao oferecer ferramentas que vão desde análises no Excel até resumos automáticos no Teams. No entanto, a aceitação da IA nos negócios ainda é um desafio, especialmente com a concorrência do Google, que recentemente tornou gratuitas as funcionalidades de IA no Google Workspace, aumentando a pressão sobre a gigante de Redmond.
Ciência da longevidade
Falando em IA, a OpenAI revelou o GPT-4b micro, seu primeiro modelo voltado à biologia, desenvolvido em colaboração com a Retro Biosciences – não por acaso, uma startup financiada pelo CEO da empresa, Sam Altman. O modelo foi treinado para reengenharia de proteínas, como os fatores Yamanaka, que transformam células da pele em células-tronco jovens.
A parceria busca soluções para prolongar a vida humana em até 10 anos, explorando a possibilidade de regeneração de tecidos e produção de órgãos humanos. Os resultados iniciais são promissores: o GPT-4b micro projetou versões mais eficientes dessas proteínas, aumentando sua eficácia em mais de 50%. Apesar de ainda não ser um produto comercial, a OpenAI acredita que a abordagem pode revolucionar áreas como regeneração celular e biotecnologia.
A colaboração, no entanto, levanta questões sobre possíveis conflitos de interesse envolvendo os múltiplos investimentos de Altman. Apesar disso, a OpenAI afirma que o trabalho científico é independente de decisões financeiras.
