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TikTok Shop acende alerta no Mercado Livre

O TikTok Shop deve estrear no Brasil em abril, prometendo acirrar a concorrência com o Mercado Livre. Segundo relatório do Itaú BBA, a plataforma chinesa pode atrair pequenos vendedores e ganhar força em categorias estratégicas, como beleza e bem-estar, setores de alta margem que já são foco do MELI. A movimentação já impacta o mercado: as ações do Mercado Livre caíram 2,31% na Nasdaq com a notícia.

Embora ainda não esteja claro o modelo de operação da TikTok Shop no Brasil, sua rápida expansão em outros países sugere uma entrada agressiva, com incentivos para sellers e frete grátis, como fez no México. O Santander aponta que varejistas como Magazine Luiza, Renner e Natura estão mais preparados para a nova concorrência, enquanto grupos menores podem sofrer com a chegada do rival.

O Mercado Livre segue otimista, com projeção de crescimento de 22% no GMV em 2025, mas os analistas alertam: se esse número cair abaixo de 20%, investidores podem reagir mal. A disputa está só começando, e o impacto da TikTok Shop dependerá de sua adesão entre vendedores e consumidores — algo que vale monitorar de perto.

Corte bilionário ameaça futuro da exploração espacial nos EUA

A administração Trump planeja reduzir em até 50% o orçamento da divisão científica da NASA, colocando em risco missões icônicas como o telescópio Hubble, os robôs de Marte e a busca por exoplanetas. Segundo especialistas, o impacto seria devastador, forçando a NASA a desligar missões ativas e praticamente paralisar novas explorações pelo Sistema Solar.

A proposta vem do diretor de orçamento da Casa Branca, Russell Vought, que defende cortes drásticos em pesquisas climáticas e espaciais. O problema? Não há alternativas privadas para ciência de ponta, como os projetos James Webb e Europa Clipper, tornando esse um golpe sem precedentes para a liderança dos EUA no espaço.

Além do impacto científico, o corte pode abrir caminho para que a China assuma a liderança na exploração espacial, já que o país anunciou um plano ambicioso para superar os EUA nesse setor. O orçamento ainda precisa passar pelo Congresso, mas com apoio limitado entre legisladores, o risco de uma década perdida na exploração espacial americana parece mais real do que nunca.

O agente autônomo chinês que promete revolucionar a IA

O Manus AI está chamando atenção ao prometer algo além dos chatbots tradicionais: um agente de IA que executa tarefas sozinho, como criar sites, automatizar redes sociais e até desenvolver código. Criado pela startup Butterfly Effect, ele usa modelos como Claude 3.5 e Qwen e já supera ferramentas da OpenAI e Anthropic em alguns testes.

O hype é real, mas nem tudo são certezas. Manus está em beta fechado, com acesso limitado, o que levantou suspeitas de escassez artificial para gerar demanda. Além disso, ao contrário do DeepSeek R1, que criou seu próprio modelo, Manus se baseia em tecnologias existentes, levando críticos a questionar se ele realmente representa um avanço. Mesmo assim, influenciadores e entusiastas da IA estão impressionados com sua performance e potencial disruptivo.

Ainda resta saber se Manus é um verdadeiro divisor de águas ou apenas mais um produto superestimado. O que é certo? A China segue avançando rápido no jogo da IA, e o Ocidente terá que correr para acompanhar.

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