O novo iPhone 16e, anunciado nesta quarta-feira (19) pela Apple como alternativa mais acessível da linha de celulares, não virá com o carregador incluso na caixa. A própria companhia confirmou a ausência do acessório na página oficial do produto para o mercado brasileiro.

De acordo com a própria Apple, a decisão faz parte da estratégia de sustentabilidade da empresa, que envolve neutralizar as emissões de carbono até 2030. Por isso, o conteúdo da caixa inclui somente “um cabo USB-C compatível com recarga rápida e com adaptadores de energia e portas de computador USB-C” — ou seja, sem o acessório que efetivamente conecta ele em uma tomada.

“Sugerimos a utilização com um adaptador de energia USB-C compatível. Mas, se você precisar de adaptador de energia ou fones de ouvido novos da Apple, eles estarão disponíveis para compra”, diz a página oficial do aparelho.

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Somente o cabo USB-C acompanha o smartphone. (Imagem: Divulgação/Apple)

Atualmente, o adaptador de energia USB-C de 20W da Apple custa R$ 219 no site oficial da marca (ou R$ 197,10 à vista) e é o mais indicado para o modelo. Já o modelo de 30W sai por R$ 319. Já o iPhone 16e entra em pré-venda a partir de 28 de fevereiro e sai a partir de R$ 5.799 — um aumento de mais de R$ 1,5 mil em relação ao iPhone SE de 3ª Geração, considerado o antecessor do modelo e lançado há três anos.

Falta de carregador já foi caso de Justiça

A ausência do acessório na caixa, que obriga a compra de um modelo avulso por quem não contava com o carregador de um modelo anterior da marca, é um tema polêmico entre o público. A Maçã até já precisou responder na Justiça pela política de sustentabilidade.

Em 2022, ela chegou a ser condenada por um juiz da 18ª Vara Cível de São Paulo em primeira instância a uma indenização de R$ 100 milhões e a entregar carregadores de iPhone a consumidores que compraram celulares da marca depois de outubro de 2020, quando começou a nova política. Além disso, a companhia foi inicialmente proibida de vender o iPhone sem carregador no Brasil.

No ano seguinte, entretanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anulou a multa depois de um recurso da Apple, que argumentou citando a questão ambiental e outras alternativas de recarga do aparelho para justificar a decisão. No Rio de Janeiro, porém, a fabricante foi condenada a pagar R$ 3,2 mil por danos morais a um consumidor por ter o caso caracterizado como venda casada, prática ilegal no país.

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