Pesquisas recentes indicam que o sono profundo (NREM) tem um papel crucial na filtragem de memórias e que estímulos sonoros durante o descanso podem influenciar o que lembramos ou esquecemos. Estudos da Universidade de Hong Kong (ela outra vez) mostram que a técnica de reativação de memória direcionada (TMR) pode reduzir o impacto emocional de recordações negativas ao associá-las a experiências mais neutras ou positivas.

A ideia não é apagar lembranças, mas “reescrevê-las”, priorizando conexões menos traumáticas. O neurocientista Matthew Walker demonstrou que o cérebro pode ser treinado para descartar informações específicas, enquanto pesquisas com estímulos sonoros sugerem que é possível alterar o peso emocional de determinadas memórias.

Apesar do avanço, desafios técnicos e éticos permanecem. Traumas raramente vêm com trilha sonora, dificultando a aplicação da TMR fora do laboratório. Além disso, interferir na memória humana levanta questões sobre consentimento e possíveis abusos. Por enquanto, a ciência segue ajustando os detalhes, mas o conceito de “editar” lembranças está cada vez mais próximo da realidade.

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