Em meio a diversas polêmicas recentes, a Meta realizará a demissão de 5% da sua força de trabalho nos próximos dias. O motivo, segundo o memorando encontrado pela Bloomberg e escrito pelo CEO Mark Zuckerberg, é cortar da empresa os funcionários com “baixo desempenho” para uma mudança de rumo.
No comunicado, Zuckerberg afirma que a companhia aumentou o nível de gestão de desempenho exigido aos empregados. “Normalmente, eliminamos pessoas que não atendem às expectativas ao longo de um ano, mas agora faremos cortes mais extensos com base no desempenho durante este ciclo”, explica o bilionário.
O CEO alertou sobre a possibilidade de mais demissões ocorrerem ao longo do ano, mas prometeu que os afetados receberão uma boa indenização.
Apesar do comunicado ter acontecido recentemente, esses funcionários serão notificados sobre o desligamento até 10 de fevereiro para quem reside nos Estados Unidos, e em uma data posterior para quem vive fora do país.
Meta buscará “novos talentos”
O corte de funcionários é o maior realizado pela Meta desde as demissões massivas que ocorreram entre 2022 e 2023, resultando no desligamento de aproximadamente 21 mil empregados. Segundo dados do último trimestre, hoje a companhia tem cerca de 72 mil funcionários.
Em contrapartida, o memorando de Zuckerberg também salienta que a companhia irá procurar “novos talentos” ao longo do ano para preencher as vagas. Ao todo, pouco mais de 3.600 pessoas devem ser afetadas pelas novas demissões em massa.
O início de 2025 é acalorado para Zuckerberg, que se tornou alvo de críticas após anunciar o fim da checagem de fatos nas publicações nas redes sociais da Meta. Recentemente, o empresário criticou até mesmo a Apple pela “falta de inovação” nos últimos anos.