A clonagem de seres vivos é um tópico de bastante polêmica entre os cientistas. No passado, nós já nos mostramos capazes de clonar determinadas criaturas e plantas com sucesso. Um caso de muita relevância nesse cenário é o da ovelha Dolly em 1996, que tornou-se o primeiro mamífero a ser clonado a partir de uma célula adulta.

Muitos pensaram que esse seria um momento revolucionário para esse segmento da tecnologia científica, imaginando que não deveria faltar muita coisa para que o primeiro humano clonado passasse a caminhar pela Terra. Porém, as coisas não procederam bem assim. Então, o que ainda nos falta para clonar um de nós? Entenda mais nos próximos parágrafos.

Clonagem de humanos

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Segundo o National Human Genome Research Institute (NHGRI), representa objetivamente criar “cópias geneticamente idênticas de uma entidade biológica”. Com isso, é possível imaginar que qualquer tentativa de clonagem humana provavelmente utilizaria técnicas de “clonagem reprodutiva” — a clonagem de uma célula madura transferida para um óvulo.

Na visão de uma parcela da comunidade científica, aprender a clonar humanos poderia ser uma etapa relevante para erradicarmos doenças genéticas ou até mesmo eliminar defeitos congênitos em fetos. Entretanto, uma pesquisa lançada em 1999 por um grupo de cientistas franceses constatou que o processo de clonagem, na verdade, pode aumentar o risco de nascimentos com defeitos.

No início do século XXI, surgiram alguns relatos de que a primeira clonagem de um ser humano já havia sido feita e tinha sido bem-sucedida — todas essas alegações foram feitas sem qualquer tipo de fundamento. Então, qual o grande motivo desse processo nunca ter acontecido mesmo após quase 30 anos da clonagem de Dolly? Os motivos são diversificados.

Dilemas éticos e científicos

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Mesmo que cientistas já tenham conseguido clonar muitos mamíferos, como vacas, coelhos, cabras e até mesmo gatos, os humanos nunca entraram para essa vasta lista. Em primeiro lugar, clonar um humano esbarra em uma linha ética bastante tênue, que abrangem riscos psicológicos, sociais e fisiológicos.

Os processos de clonagem não só poderiam desencadear a perda de múltiplas vidas, como serem usados para eugenia — a seleção de determinados genes humanos que determinam nossas características. Em um exemplo raso, é possível que com o passar do tempo passássemos a só produzir humanos de olhos azuis.

Além disso, a clonagem de mamíferos historicamente resultou em taxas extremamente altas de mortalidade e anormalidades no desenvolvimento dos clones. Poderíamos nos questionar também sobre a individualidade desse clone, afinal cada ser humano é fruto não só de genética como de outros processos sociais.

A tecnologia para tal feito ainda não foi totalmente dominada, mas já existe um forte pedido de cautela por grande maioria dos cientistas. Portanto, a existência de um ser humano completamente clonado pode até se tornar cientificamente possível em um curto prazo, mas ainda existem muitas questões éticas a colocar em jogo e, assim, torna-se basicamente improvável.

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